Esta noite sonhei que um certo ambientalista saía de minha casa pela janela por se recusar a utilizar a porta de madeira importada da Amazónia.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
"d" de bem e "d" de mal
Diacho. É uma maneira mais molhadinha de dizer Diabo. Reparem que escrevo Diabo com letra maiuscula, para que fique em pé de igualdade com Deus. Pão-de-deus não dá direito a um "d" maiusculo... sobretudo se for amassado pelo diacho.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Jules, O Coisinho
Intriga-me a existência deste estranho hábito de traduzir o nome de Jules Verne para Júlio Verne. Não vejo a mesma coerência noutros exemplos que poderiam resultar em Valter Whitman, Milão Kundera ou, numa situação inversa, Anthony Wolf Antunes. Um nome traduzido transforma qualquer pessoa num substantivo, numa coisa; Júlio Verne não foi um escritor pai da ficção científica, Júlio Verne é a coisificação de Jules Verne. Não me maço mais com isto e regresso ao universo sinfónico de Shostakovich.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Extramarciano
Esta noite sonhei que tinha sido o primeiro homem a pisar a superfície de Marte. Não disse nada de profundo para a história como Armstrong ao chegar à Lua; no meio do deserto vermelho terei murmurado qualquer coisa como, I’ve always wanted to be the alien.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Conto infantil adaptado (Balada da Gripe Suína)
Era uma vez, três porquinhos e um lobo mau que os atormentava. Cochinillo, o porquinho mais novo, deu um espirro e o lobo teve morte instantânea.
FIM
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Buraco negro linguístico
Como é que se pode correr atrás da bola, quando a bola não tem parte de trás?
sábado, 28 de março de 2009
Telegrama do céu
"Vejo agora, cá de cima, que em Portugal há muitos carecas."
Rucas (21/3/1992 - 27/3/2009)
Rucas (21/3/1992 - 27/3/2009)
domingo, 15 de março de 2009
Manifia do dislexesto, ou maniefesto da dislexia...
O royd flucas de gink posta, ou seja, o Rucas gosta de Pink Floyd.
domingo, 1 de março de 2009
Quem não tem cão, pardais ao ninho
Faltava-lhe uma cadeira para ser doutor, uma mísera cadeira para ser médico. Ainda assim abriu um consultório de patologia onde dava consultas de pé e atirava pão duro aos patos.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Almofada de ar
Primeiro sente-se um bem-estar, depois uma estranha leveza e num ápice estamos aos tombos no tecto como um balão de hélio. Há experiências assim…
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Equívoco
Tudo o que queria era um paracetamol para as dores de cabeça, mas as dislexias de quem anda cansado pedem outras coisas ao farmacêutico:
- Boa tarde. Tem passaretamol?
- Passareta mole? Tenho em casa, mas é para mim.
- Boa tarde. Tem passaretamol?
- Passareta mole? Tenho em casa, mas é para mim.
Mais uma imagem errónea
Continuando na ordem das designações dúbias. Durante um certo período da minha infância tive a falsa ideia de que Lisboa era a cidade mais limpa e polida do mundo. Terá sido na sequência de uma frase que um polícia me dirigiu, com sotaque do interior norte, oh jovem, não se pontapeia o equipamento urbano.
Há coisas que me assustam
Um produto no supermercado, com a volátil designação de Creme Vegetal para Barrar, deixa-me na dúvida se o devo comer com tostas ou espalhá-lo na cara depois de me barbear. Não fosse a sua localização geográfica, estrategicamente colocado entre manteigas, queijos e outras coisas cremosas que se comem, não saberia mesmo como utilizá-lo. Concluindo então que se trata de um produto alimentar, restou-me decidir que nunca comerei nada com tal nome.
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