Intriga-me a existência deste estranho hábito de traduzir o nome de Jules Verne para Júlio Verne. Não vejo a mesma coerência noutros exemplos que poderiam resultar em Valter Whitman, Milão Kundera ou, numa situação inversa, Anthony Wolf Antunes. Um nome traduzido transforma qualquer pessoa num substantivo, numa coisa; Júlio Verne não foi um escritor pai da ficção científica, Júlio Verne é a coisificação de Jules Verne. Não me maço mais com isto e regresso ao universo sinfónico de Shostakovich.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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